Fonte: Jornal de Angola
Thursday, 29 December 2011
O vice-presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores para a área da Dança (UNAC), Maneco Vieira Dias, salientou que a morte de Joana Pernambuco, ocorrida na segunda-feira, em Luanda, empobrece as artes angolanas, sobretudo a dança, por se tratar de uma pessoa ímpar, na qual muitas bailarinas se inspiraram.
Em nome da UNAC, Maneco Vieira Dias endereçou à família enlutada os mais profundos sentimentos de pesar pela morte de Joana Pernambuco, nome artístico de Joana José Neto Roque.
O músico Dom Caetano, que conviveu com a bailarina até aos últimos dias de vida, disse que Joana Pernambuco sofreu um derrame cerebral e esteve internada alguns dias, numa das clínicas da capital do país.
Dom Caetano, que também se inspirou nos feitos da bailarina, de 86 anos, para compor um dos seus temas de maior sucesso, lembrou que, no período colonial, era conhecedora dos principais salões de dança, não só pela fama de bailarina, mas também pela passagem como vendedora ambulante de doces e iguarias próprias da culinária de Luanda.
“Ela dançava onde vendia, mesmo à porta dos salões da época. Assim, foi-se evidenciando como uma excelente bailarina”, disse músico, autor da canção “Sou angolano”, em que menciona o nome da bailarina e de outros dançarinos, como João Cometa, Adão Simão e Mateus Pelé do Zangado.
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